quarta-feira, fevereiro 02, 2005

Que saudade!

Sabem o que é a saudade? Eu sei... E muito bem. Tenho uma avó que morreu, e tenho muitas saudades dela. Adoro-a! (Digo adoro-a, porque é como se ela ainda estivesse viva, pelo menos para mim) Queria tanto tê-la aqui outra vez!!! Tenho aquela vontade de a ter outra vez palpável aqui ao meu lado! Sei que está cá, mas não está da maneira que eu queria. Saudade... Muita saudade! Ninguém é capaz de sentir o que eu sinto! O pior é que são estes dias (ela hoje fazia anos) que fazem sentir ainda mais saudade! Mesmo sem darmos conta. Hoje sentia-me um pouco esquisita, parecia que ela estava aqui mesmo entre nós! Aqui, ao meu lado. Tão caladinha, tão caladinha, só para ninguém reparar que estava cá! Foi mesmo bonito o que senti... Bonito e estranho. Também parece que o teste que tive hoje foi mesmo a calhar. Foi a Português. O tema do soneto era a saudade e a composição era para falar do acontecimento que me marcou mais e que me deu mais dor, pois como eu me lembro sempre deste, foi o que falei. Bem acho que vou ter a pontuação máxima na composição! Estava mesmo inspirada e não excedi o número de linhas possiveís! Bem isto tudo para dizer que hoje é o dia dela! Agora é para ela, sim ela, a minha avó... Ela pode estar la em cima mas também lê isto... (um pouco de brincadeira). "Avó hoje é o teu dia. Adoro-te! Espera é mesmo caso para dizer que te amo." (Espera eu disse, "que te amo" nunca tinha dito isto! Que emoção! É mesmo verdade disse isso. Então se o disse é porque é verdade. Se é a verdade não me importo de repetir. Amo-te.)

2 comentários:

Anónimo disse...

Obrigado pela tua visita. Não deixes de escrever no teu blog, porque é lindo e único. Venho cá todos os dias para te"ver" e sempre fico encantado com a beleza da tua escrita e da verdade que dela transpira.
Pois é, Ana, a felicidade é para ser conquistada todos os dias, mas penso que quando a infância foi perfeita, torna essa conquista mais fácil.BJS Imaginário

Anónimo disse...

Só aqui para nós, e com uma lágrima à mistura, não estás só nessa saudade e nesse amor. Eu digo muito baixinho para que ela, a avó, não ouça a minha fragilidade: também eu tenho saudades e amo-a tanto.
E vai mais uma lagrimita do tio Jo...